quarta-feira, 8 de outubro de 2014

HIV e Sida

Introdução

Em 25 anos, o vírus da imunodeficiência humana (HIV) atingiu 65 milhões de pessoas, matando mais de 25 milhões dentre elas. Enquanto a África subsaariana continua sendo a mais atingida, a antiga URSS é a zona aonde a infecção vem se propagando com maior rapidez actualmente. Para um grande número de países, o pior ainda pode estar por vir.

São dados extremamente lamentáveis, e têm-se aumentado rapidamente. Sendo assim, elaborou-se este trabalho que resumidamente dar-nos-á mais informações sobre esse vírus, como ele é transmitido, como se prevenir dele, quais
os cuidados a se ter com alguém infectado por ele e outras várias informações sobre o mesmo serão abordadas neste trabalho com um tema tão interessante (como foi apresentado na capa), e que será de grande ajuda para todos nós, visto que ainda precisamos aprender muito sobre ele.

Esperamos que este trabalho, devido a sua forma simples e fácil de se entender, cumpra o seu principal objectivo: esclarecer a informação apresentada com a mais clareza possível.


HIV e Sida

O vírus HIV (em inglês, Human ImmunoDeficiency Virus, que significa Vírus da Imunodeficiência Humana) é um micróbio que só se consegue ver com um microscópio especial. O HIV ataca as células do sistema imunitário (o sistema de defesa do organismo humano). Pouco a pouco, essas células tornam-se incapazes de proteger o organismo humano contra infecções e tumores. Por isso, as pessoas que têm SIDA apanham doenças que o seu organismo não consegue combater.

SIDA (Síndroma de Imunodeficiência Adquirida)
SÍNDROMA:
Conjunto de sinais e sintomas;
IMUNO:
Sistema imunitário, o sistema de defesa do organismo humano;
DEFICIÊNCIA:
Não funciona bem;
ADQUIRIDA:
Foi contraída e não é hereditária.

O SIDA é uma doença causada por um vírus chamado HIV. Nos doentes com SIDA, o sistema imunitário não funciona bem. O sistema imunitário é o conjunto das defesas naturais do organismo contra as doenças. Ainda não existe cura, nem uma vacina para esta doença, mas existem actualmente medicamentos capazes de controlar a infecção e permitir uma vida mais saudável e longa.

Transmissão

Como se transmite o HIV

As secreções da vagina, o sémen (esperma) e o sangue das pessoas infectadas contêm o vírus HIV. O vírus transmite-se quando estes líquidos passam de pessoa para pessoa. Significa que o HIV pode transmitir-se através de: relações sexuais sem protecção com uma pessoa que tem o vírus. Agulhas, seringas e qualquer instrumento que corta ou perfura a pele (lâmina, bisturi, etc.), e que não foi esterilizado. Uma mãe infectada com o HIV para o seu bebé, durante a gravidez, parto ou amamentação. Transfusão de sangue, se o sangue não foi testado para garantir que não tem o HIV. Sangue duma pessoa com o HIV que entra em contacto com um corte ou uma ferida aberta de outra pessoa.

Como NÃO se transmite o HIV

O HIV não vive fora do corpo humano por mais do que uns minutos. Não pode viver no ar nem na água. Não é transmitido pela saliva nem pelo suor. Isto significa que o HIV não se transmite das seguintes maneiras:

Tocar, abraçar, ou beijar. Comer do mesmo prato ou beber do mesmo copo. Dormir na mesma cama. Usar as mesmas roupas, toalhas, ou mantas. Usar a mesma latrina ou casa de banho. Cuidar de alguém com o HIV e SIDA. Picada de mosquito ou outros insectos.

Transmissão E Prevenção

As principais formas de transmissão e prevenção do HIV são:


Relações Sexuais

A principal forma de transmissão é através da relação sexual sem protecção. Durante as relações sexuais sem protecção, o HIV contido no sémen (esperma), secreções vaginais ou sangue duma pessoa infectada, pode passar directamente para outra pessoa.

Qualquer lesão ou ferida aumenta o risco de transmissão, porque facilita a entrada do HIV. É pior se as lesões resultam duma violação, sexo forçado ou violento.

Uma pessoa com uma infecção de transmissão sexual (ITS) tem maior risco de apanhar o HIV. Isto porque as ITS podem causar feridas ou inflamação nos órgãos genitais, servindo de porta de entrada para o HIV. O sexo anal é o mais perigoso, porque o ânus é mais frágil do que a vagina e pode rasgar e sangrar facilmente.

“Sexo seco” aumenta o risco de contrair a infecção pelo HIV. Muitas mulheres introduzem panos ou substâncias dentro da vagina que a deixam seca. Um dos objectivos é de aumentar a fricção durante o acto sexual. Estas práticas são perigosas pois causam lesões na vagina que podem facilitar a entrada do vírus HIV e outros micróbios que causam ITS. O álcool e as drogas podem fazer com que a pessoa não pense claramente e levá-la à prática de sexo não seguro.

Uma das maneiras mais comuns de se prevenir, é usar o preservativo durante qualquer tipo de relação sexual (quer oral ou anal), mas, até o momento, a melhor forma de evitar a transmissão do HIV Sida via relações sexuais, é a fidelidade conjugal, embora a transmissão não aconteça simplesmente por causa de relações sexuais, conforme veremos mais abaixo.
Transmissão Mãe-Filho

A transmissão do HIV de uma mãe infectada para o seu bebé pode ocorrer durante a gravidez, o parto, ou a amamentação. A maior parte dos casos ocorre durante o parto.

Agulhas, Seringas, Lâminas

O HIV pode ser transmitido pelo uso de agulhas, seringas e objectos perfurantes ou cortantes que não estejam esterilizados. As injecções podem ser perigosas. Os instrumentos utilizados para furar as orelhas, fazer tatuagens, ou circuncisão tradicional podem transmitir o HIV. Nos ritos tradicionais, às vezes o curandeiro utiliza a mesma lâmina para “vacinar” toda a família que está com algum mal; esta prática pode também transmitir o HIV.

Os riscos no barbeiro e no cabeleireiro são mínimos, se os aparelhos que envolvem contacto com o sangue forem desinfectados. Injectar drogas e usar a mesma agulha ou seringa em mais duma pessoa também transmite o HIV.

As injecções devem ser usadas apenas quando absolutamente necessárias. Devem ser aplicadas apenas por pessoas treinadas. Utilizar uma seringa e agulha nova de cada vez, ou uma seringa e agulha esterilizadas. NUNCA se deve utilizar agulhas ou seringas mais de uma vez, sem as esterilizar previamente. Qualquer instrumento usado para cortar ou perfurar a pele deve ser adequadamente esterilizado ou desinfectado antes da sua utilização. Evitar práticas tradicionais que cortam ou perfuram a pele.

Embora estas práticas devam ser evitadas, se a elas recorrer, o curandeiro deve sempre usar uma lâmina ou agulha nova para cada pessoa. Os utilizadores de drogas injectáveis devem sempre esterilizar ou desinfectar o seu material e nunca pedir agulhas e seringas emprestadas.

Qualquer pessoa que tem um pequeno corte ou ferida nos dedos, especialmente o trabalhador de saúde, deve ter cuidado para evitar que essas lesões entrem em contacto com sangue ou outros líquidos duma pessoa infectada pelo HIV.

Transfusões De Sangue

Se uma pessoa receber sangue contaminado pelo HIV, ela se infectará. Normalmente, usam-se transfusões de sangue para tratar anemias graves, especialmente em crianças, ou durante o parto, ou em casos de acidente ou tratamento cirúrgico que impliquem grandes perdas de sangue. O sangue para a transfusão é habitualmente testado para o HIV. Apesar disso, existe um pequeno risco de o dador estar no “período janela” (explicado mais abaixo). Este é um período de 1-3 meses em que o teste do HIV ainda é negativo, apesar de a pessoa estar infectada, isto é, já ter o vírus no sangue.

O Teste Do Hiv

Para saber se uma pessoa está ou não infectada pelo HIV, é preciso fazer o teste do HIV. Este teste detecta a presença de anticorpos contra o HIV. Anticorpos são substâncias que o corpo produz contra agentes infecciosos. O teste mais comum é o teste rápido. Basta colher uma gota de sangue. Pouco tempo depois, obtém-se o resultado do teste.

São possíveis três resultados: Positivo: a pessoa está infectada pelo HIV, ou seja, apresenta anticorpos anti- HIV; signifi ca que essa pessoa é seropositiva para o HIV; Negativo: ou a pessoa não está infectada pelo HIV, ou ainda não tem anticorpos contra o HIV detectáveis, porque apanhou a infecção há pouco tempo; Indeterminado: o teste não é positivo nem negativo. No caso de ser negativo ou indeterminado, o teste deve ser repetido 3-4 semanas depois. Em caso de dúvida, o teste deve ser repetido 3 meses depois da última exposição suspeita.

Período De Janela

Quando uma pessoa se infecta com o HIV, a presença de anticorpos só é detectável pelo menos 3 semanas depois (se forem usados os testes de HIV actualmente disponíveis em muitos países). Este período em que o teste não detecta os anticorpos, chama-se período de janela. Pode ir até 3 meses.

Se uma pessoa suspeita ter sido infectada com o HIV, precisa de esperar pelo menos 3 semanas para fazer o teste. Se for negativo, deve-se repetir o teste 3 meses depois. Durante o aconselhamento pré-teste, faz-se a preparação para o teste, discutem- se as perspectivas em caso de o resultado ser positivo, a pessoa pode expor as suas dúvidas e receios, e receber informações mais detalhadas sobre o teste. Depois dessa informação, a pessoa pode decidir fazer ou não o teste. Durante o aconselhamento pós-teste, a pessoa é preparada para receber o resultado. O principal objectivo é ajudar a pessoa a compreender o resultado do seu teste e a iniciar a sua adaptação ao seu estado HIV-positivo ou HIV-negativo.

O resultado do teste é confidencial, isto é, só o conselheiro e a própria pessoa que fez o teste sabem qual é o resultado. Cabe ao próprio decidir informar, ou não, a família e/ou os amigos. Mas deve ser encorajado a trazer os parceiros sexuais para fazer o teste.
Quando o teste é positivo, deve-se revelar o resultado de maneira clara e delicada, oferecendo apoio emocional. Quando a pessoa descobre que é HIV-positiva, muitas vezes fica desolada.

As primeiras reacções podem ser de enorme emoção e às vezes, de negação do resultado. Por vezes, também de irritação, desespero e de procura de culpados. A pessoa pode também ter uma reacção de medo. Pode exprimir medo de perder o emprego, de ser rejeitada, de enfrentar a família ou o parceiro, ou de deixar a família sem recursos. A pessoa pode perder todas as esperanças e poderá ter o desejo de morrer. O receio da discriminação e isolamento pela família e pela comunidade levam muitas pessoas a esconderem o seu estado.

A pessoa que descobre que é HIV-positiva deve ser aconselhada a procurar encontrar alguém de confiança com quem possa falar à vontade. Não é aconselhável isolar-se e enfrentar sozinho, os seus medos e preocupações. Pode também obter apoio de grupos de pessoas vivendo com o HIV. O aconselhamento pós-teste é extremamente importante, especialmente para as pessoas cujo teste foi positivo.

Fases Da Infecção Pelo Hiv

Infecção Primária Por Hiv

No início da infecção, a pessoa que se infecta com o HIV pode ter sintomas parecidos com uma gripe. Normalmente, o doente não se sente muito mal. Pode até não sentir nada. Os sintomas podem ser diversos e não especificados, como:

Ø  Febre
Ø  Dores de garganta
Ø  Borbulhas
Ø  Gânglios linfáticos aumentados
Ø  Dores nos músculos

Esta fase dura 1-2 semanas. Nesta fase, o teste do HIV é negativo. No entanto, a pessoa está infectada e pode transmitir o vírus a outras pessoas. Esta é a fase em que a transmissão do vírus é mais provável, pois o HIV está presente no sangue em grandes quantidades.

Fase Assintomática Ou Com Sintomas Ligeiros

Depois, segue-se uma fase sem sintomas ou com sintomas ligeiros:

Ø  Gânglios linfáticos aumentados em diferentes partes do corpo
Ø  Perda de peso
Ø  Doenças da pele (comichões e infecções da pele)
Ø  Úlceras na boca
Ø  Zona (herpes zoster)
Ø  Infecções respiratórias superiores repetidas
Ø  Esta fase pode durar em média, 7 a 10 anos.

Fase Avançada

Depois, a pessoa com o HIV começa a ficar doente, a perder peso, e pode ter infecções oportunistas. Infecções oportunistas são aquelas que ocorrem frequentemente, e/ou com mais gravidade, na pessoa com o HIV, cujo sistema imunitário está deficiente. Para além das infecções oportunistas, os doentes que têm o sistema imunitário enfraquecido podem também desenvolver tumores malignos (cancro).

Na fase final da infecção pelo HIV, à medida que a infecção vai progredindo, a pessoa apresenta mais doenças e a perda de peso é mais acentuada.

Estados da infecção pelo HIV (OMS)

Para facilitar a decisão sobre o início do tratamento, a OMS classifica a infecção em estados: aqui temos exemplos de algumas condições em cada estado:

Infecção Primária Por Hiv

Assintomático (sem sintomas) Síndroma retroviral agudo (espécie de gripe, 2 a 4 semanas depois da infecção).

Estado 1

Ø  Assintomático Assintomático
Ø  Linfadenopatia persistente generalizada (gânglios linfáticos aumentados por todo o corpo)

Estado 2

Ø  Ligeiro Perda de peso < 10%
Ø  Doenças da pele (comichões, infecções por fungos nas unhas, dermatite seborreica, herpes zoster, etc.)
Ø  Úlceras ou aftas recorrentes na boca, feridas nos cantos da boca
Ø  Infecções do tracto respiratório (otite, faringite, bronquite, etc.) repetidas (> 3 episódios por ano)

Estado 3

Ø  Avançado Perda de peso > de 10%
Ø  Diarreia persistente (> de 1 mês)
Ø  Febre > de 1 mês (sem causa aparente)
Ø  Candidíase, úlceras graves na boca
Ø  Candidíase vulvo-vaginal > de 1 mês ou recorrente
Ø  Tuberculose pulmonar diagnosticada nos últimos dois anos
Ø  Infecções bacterianas graves (pneumonia, infecções ósseas ou articulares, meningite, etc.)

Estado 4

Ø  Grave Na cama > de 50% do tempo
Ø  Perda de peso progressiva, com fraqueza, febre e diarreia
Ø  Pneumonia bacteriana recorrente grave
Ø  Candidíase esofágica
Ø  Tuberculose extrapulmonar
Ø  Sarcoma de Kaposi.
A Transmissão do HIV nas Diferentes Fases da Infecção

A maior parte das pessoas infectadas com o HIV apresenta um aspecto saudável durante anos, depois de se terem infectado. Apesar de não terem sintomas, estas pessoas têm o vírus no seu corpo, e podem transmiti-lo a outras pessoas. A probabilidade de uma pessoa infectada transmitir o HIV a outra é maior nas seguintes fases: Pouco depois de se infectar com o HIV (durante o primeiro mês); Na fase tardia da infecção, quando aparecem os sintomas de doença. Isto porque, nestas fases, o HIV está presente em grandes quantidades. No entanto, o HIV pode transmitir-se em qualquer fase da infecção.

Doenças Que Levam À Suspeita De Infecção Pelo Hiv

Deve-se suspeitar que um doente tem o HIV se apresenta infecções repetidas. Por vezes, os doentes com o HIV apresentam mais duma doença ao mesmo tempo. Sempre que aparecem pessoas portadoras das doenças e condições abaixo mencionadas deve-se pensar sempre na possibilidade de estarem infectadas pelo HIV:

Ø  Tuberculose
Ø  Infecções do tracto respiratório superior, repetitivas
Ø  Diarreia persistente de mais de um mês de duração
Ø  Candidíase vaginal que não responde ao tratamento correcto em duas consultas consecutivas
Ø  Pneumonia grave
Ø  Úlceras na boca com mais de um mês de duração
Ø  O sarcoma de Kaposi e a candidíase esofágica são doenças que apontam definitivamente para o diagnóstico de SIDA.

Os doentes com estas manifestações devem fazer o teste do HIV e ser avaliados pelo clínico. Os doentes graves devem ser transferidos com urgência para uma unidade sanitária com mais recursos. Os sinais de perigo num doente com SIDA, indicativos da necessidade de transferência, são os mesmos para as outras doenças.

Apoio às Pessoas HIV-Positivas

Estigma E Discriminação

Há muita tendência para isolar socialmente as pessoas com o HIV. Discrimina-se as pessoas só porque têm uma infecção chamada HIV. Esta é a principal razão pela qual as pessoas receiam fazer o teste do HIV e descobrir que estão infectadas. Receiam vir a ser alvos de discriminação. Preferem ignorar, apenas para virem a saber que têm SIDA quando já estão perto da morte. Ainda há pessoas que têm problemas em partilhar a mesma casa de banho que uma pessoa HIV-positiva, e que não se sentem à vontade para comer do mesmo prato. Isto acontece apenas porque desconhecem que o HIV não se transmite deste modo. Nunca se deve discriminar uma pessoa porque ela tem o HIV.

Alguns Conselhos Para, Os Familiares, Colegas E Amigos

Os familiares, colegas e amigos têm as suas próprias dúvidas, preocupações e receios em relação ao futuro do doente. Precisam de apoio para encarar a situação. Devem saber que o HIV não se transmite através dos alimentos ou água, por partilhar a comida, louça, ou utensílios de cozinha, ou por se tocar, apertar as mãos ou abraçar. Não é preciso que as pessoas doentes com SIDA tenham que viver ou dormir sozinhas. Não se deve ter medo de se viver com uma pessoa com o HIV. Em geral, não há riscos ao cuidar dos doentes com SIDA, desde que se tome as medidas de segurança habituais para evitar apanhar qualquer infecção de qualquer doente que esteja a receber cuidados.

Como Apoiar Uma Pessoa Vivendo Com O Hiv?

Ø  Dar apoio moral, psicológico e social
Ø  Não rejeitar ou isolar
Ø  Considerar a pessoa com o HIV como uma pessoa normal
Ø  Encorajá-la a usar os serviços de saúde
Ø  Promover um ambiente acolhedor no local de trabalho e no seio da família

Aconselhamento

O aconselhamento é um processo através do qual se ajuda alguém a clarificar ou resolver os seus próprios problemas. O aconselhamento relacionado com o HIV é muito importante, porque ajuda as pessoas a compreenderem melhor o problema e a identificar possíveis soluções para si próprias.

O aconselhamento deve ser continuado e não apenas antes e depois do teste do HIV. O principal objectivo do aconselhamento é ajudar a pessoa a encontrar-se a si própria, de modo a:

Ø  Reduzir o nível de stress;
Ø  Adoptar comportamentos sem riscos;
Ø  Quando indicado o tratamento, cumpri-lo rigorosamente (aderência).

Deve-se conversar sobre os seguintes aspectos:

Ø  Situação social – relações familiares, aspectos financeiros e sistemas de apoio: familiares, amigos chegados, a comunidade, recursos religiosos e espirituais, serviços sociais disponíveis. Deve-se explorar as preocupações relativas ao estigma e ao isolamento da pessoa e ajudar a ultrapassá-las.
Ø  Crianças – Nas famílias em que a mãe ou o pai, ou ambos, estão com SIDA, as crianças podem ter necessidades especiais. É necessário conhecer as suas necessidades. Procurar saber quem poderá ajudar, por exemplo, vizinhos, igrejas, grupos de mulheres, organizações locais.
Ø  HIV e SIDA – estado de saúde actual, conhecimento sobre o HIV e SIDA, as vias de transmissão, e evolução da doença. Evitar infecções, incluindo re-infecções do HIV, através da prática de sexo seguro; Evitar transmitir o vírus a outra pessoas; Informar a/o sua/seu parceira/o e protegê-la/o do risco de contaminação; Ter relações sexuais apenas com um/uma parceiro/a.
Ø  Aspectos culturais e espirituais – O conselheiro deve conhecer as crenças locais e examiná-las com a pessoa que está a receber o aconselhamento. Se esta tiver crenças que são potencialmente nocivas, elas devem ser exploradas, sem contudo fazer juízos de valor.
Ø  Serviços de saúde – é importante recomendar a utilização destes serviços para prevenção e tratamento de infecções oportunistas e tratamento anti-retroviral, se necessário.
Ø  Outros serviços disponíveis – por exemplo, serviços de cuidados domiciliários, praticantes de medicina tradicional treinados, serviços de psicologia, etc.

Envolvimento Em Actividades Comunitárias

As pessoas com o HIV podem ajudar outras pessoas infectadas, principalmente dando apoio na gestão do stress e prestando apoio moral e emocional. Podem conduzir actividades de educação e aconselhamento sobre o HIV e SIDA na comunidade, na família ou para indivíduos. Existem muitas organizações de pessoas com o HIV que podem ajudar outras pessoas nas mesmas condições.

Início Do Tratamento Anti-Retroviral (Tarv)

O tratamento anti-retroviral (TARV) não deve ser dado a todas as pessoas HIV-positivas. O início do tratamento com anti-retrovirais é determinado com base no estado clínico e/ou na contagem de células CD4. As células CD4 são as defesas naturais do corpo contra as infecções. O HIV penetra nas células CD4 e mata-as. Quanto maior for a quantidade de vírus no sangue, maior será a destruição das células CD4. No laboratório, é possível contar quantas células CD4 o doente tem no sangue. Vá à unidade sanitária para contagem regular de CD4.

O sistema de classificação da infecção pelo HIV, da OMS, em estados clínicos ajuda a decidir quando iniciar o TARV. Os adultos e adolescentes iniciam TARV depois de confirmada a infecção pelo HIV, e quando está presente uma das seguintes situações:

Ø  Estado 1 ou 2, se a contagem de células CD4 for inferior a 200/mm3
Ø  Estado 3, se a contagem de células CD4 for inferior a 350/mm3
Ø  Estado 4, independentemente da contagem de células CD4;

Nota: O manejo destes doentes pode variar pelo que se aconselha a consulta das normas em uso em cada país.

A classificação do estado e a decisão do início de TARV são feitos pelo clínico, tomando em conta os sintomas e a contagem CD4. Todos os doentes no estado grave (estado 4) ou com contagem de células CD4 < 200/mm3 devem começar o tratamento anti-retroviral.

Preparação Do Doente

A pessoa deve ser preparada para tomar os medicamentos ARV de acordo com o que foi receitado. Isto é, a pessoa tem que estar perfeitamente consciente da necessidade do seguir rigorosamente o tratamento. Chama-se a isto: aderência do doente ao tratamento. Uma vez iniciado, o TARV tem que ser feito por toda a vida. Isto significa tomar os comprimidos todos os dias à mesma hora.

O acompanhamento do doente em TARV envolve a procura de complicações
da infecção ou dos medicamentos, uma avaliação da situação psicológica e a aderência ao tratamento. O sucesso do TARV pode ser constatado clinicamente, através do aumento de peso do doente e do seu estado geral e de bem-estar. A contagem de células CD4 complementa este acompanhamento da resposta ao tratamento. Outros exames laboratoriais devem ser feitos com regularidade para detectar efeitos adversos dos medicamentos e complicações da própria doença. A periodicidade destes depende dos medicamentos usados, mas deve ser mais apertada, nos primeiros 6 meses.

Aderência

Aderência é um termo mais amplo do que simplesmente “cumprimento do tratamento”. O simples cumprimento do tratamento implica um papel passivo do doente, que aceita as decisões e conselhos do trabalhador de saúde.

Quando um programa de tratamento é bem conduzido, os doentes aderem ao plano de tratamento porque compreendem e partilham a necessidade de tomar regularmente os medicamentos, e conhecem o impacto da toma correcta destes na evolução da doença e na qualidade da própria vida. Eles também concordam e aceitam as mudanças que devem fazer nos seus hábitos quotidianos, e são parceiros activos nos cuidados da sua própria saúde. A aderência é um processo partilhado entre o doente e o trabalhador de saúde, no início e durante o cumprimento de um plano de tratamento.


A aderência aos cuidados inclui:

Ø  Cumprimento do plano de tratamento.
Ø  Comparência às consultas e às análises de laboratório marcadas.
Ø  Modificação do estilo de vida, se necessário, para evitar comportamentos de risco.

A não aderência é definida como:

Ø  A falta de toma dos medicamentos nos horários e na dose recomendada.
Ø  O não cumprimento das consultas marcadas para controlo e para fazer as análises de laboratório.
Ø  A falta de colaboração na mudança de hábitos, estilo de vida e comportamentos de risco.

Uma fraca aderência ao TARV produz aumento imediato do número de vírus no sangue e possível desenvolvimento de resistência do vírus aos medicamentos. Por isso, o tratamento pode deixar de ter efeito. Também podem ocorrer infecções oportunistas mais frequentemente. A qualidade de vida piora e o tempo de vida é menor.

Resistência

Quando combatidos apenas parcialmente, o número de vírus volta a aumentar e o estado de saúde da pessoa agrava-se de novo. Com o tempo, estes medicamentos (1ª linha) deixam de ser eficazes. Então, é preciso que o doente mude de tratamento (2ª linha). Este é muito mais caro do que a 1ª linha e tem um plano de tratamento muito mais difícil de cumprir. Se o vírus resistente for transmitido a outra pessoa, esta já não poderá receber o tratamento da 1ª linha, porque este será ineficaz. A resistência pode desenvolver-se muito rapidamente – em 2-4 semanas para alguns medicamentos! A aderência é a chave do êxito do tratamento.

Factores que Influenciam a Aderência

Do doente

Há muitos factores do doente que podem criar obstáculos à boa aderência:

Os doentes podem não compreender bem o esquema de tratamento, como tomar os medicamentos, ou a longa duração do TARV. Quando a pessoa começa a sentir-se melhor, vai sentir menos necessidade de tomar os comprimidos. É difícil lembrar de tomar os medicamentos regularmente. A ansiedade, a depressão e a falta de apoio social, e a confusão mental devida ao HIV influenciam negativamente a toma dos medicamentos. A depressão elimina a motivação em muitas pessoas, fazendo-as perder a esperança e a vontade de viver. As crenças sobre o SIDA e as dúvidas sobre o tratamento. Estigma e discriminação: o doente receia tomar os medicamentos à frente de outras pessoas. Falta de comida. Uso de drogas e de álcool. O horário de trabalho, deslocações, falta de apoio para tomar conta das crianças. Não ter lugar seguro para guardar os medicamentos.

Da medicação

Alguns doentes têm dificuldade para engolir os medicamentos. Frequentemente, é necessário explicar e demonstrar como tomar os medicamentos. Efeitos adversos: se a pessoa não sabe reconhecer nem como actuar perante os efeitos adversos, pode perder a motivação para continuar a tomar os ARV. A presença de outras infecções que requerem a tomada de outros medicamentos pode confundir os doentes.

Da doença

A demora em se sentir melhor, depois do início do TARV, leva alguns doentes a desistir do tratamento.

Do sistema de saúde

Ambiente dos serviços de saúde desfavorável e horário de atendimento inconveniente para o doente. Um relacionamento fraco entre o doente e os trabalhadores de saúde cria desconfiança e obstáculos ao tratamento. Serviços interrompidos, falta de pessoal ou pessoal mal treinado, falta de medicamentos, ou consultas em condições deficientes.


Como Apoiar O Doente Para Aderir Ao Tratamento

Os grupos de apoio a doentes em tratamento e a educação individual por uma pessoa que tenha experiência do mesmo tratamento, contribuem muito para melhorar a aderência. A educação em relação aos ARV inclui: Instrução cuidadosa sobre o modo de tomar os medicamentos. Dicas sobre como a pessoa se pode lembrar dos medicamentos (incorporar as medicações nas actividades diárias: escovar os dentes e tomar a primeira dose da medicação, lembranças, companheiros, caixa de medicamentos compartimentada, uso do calendário, etc.).

Como Prolongar A Vida?

Hábitos

Para uma vida longa de qualidade, é aconselhável manter os seguintes hábitos de vida:

Ø  Comer alimentos nutritivos variados.
Ø  É necessário comer diariamente uma combinação de alimentos diversificados.
Ø  É especialmente importante comer muitas frutas e vegetais. As frutas e os vegetais fornecem vitaminas e minerais que protegem o organismo contra as infecções oportunistas, garantindo a manutenção da saúde da pele, dos pulmões e intestinos e o funcionamento do sistema imunitário. Os comprimidos de vitaminas e minerais não substituem uma boa alimentação e têm o inconveniente de ser caros.

Comer mais

Ø  Muitas vezes, quando a pessoa com o HIV adoece, perde o apetite. O doente deve esforçar-se por comer, mesmo não tendo apetite, pois é muito importante que o organismo tenha energia para combater o vírus. Uma pessoa com SIDA precisa de comer mais. Recomendam-se 3-4 refeições principais por dia, e 2-3 pequenos lanches entre as refeições.

Beber muita água e outros líquidos

Ø  A diarreia e os vómitos causam perda de líquidos. A transpiração também causa perda de grandes quantidades de água. Esta água perdida deve ser substituída e por isso, recomendam-se 8 copos de líquidos por dia, no adulto. A quantidade deve ser maior quando a pessoa tem diarreia ou vómitos. É aconselhável, sempre que possível, ferver a água.

Fazer exercício

Ø  O exercício melhora o apetite, desenvolve os músculos, reduz o stress (ansiedade), aumenta a energia e ajuda a manter a saúde física e emocional. Actividades diárias, como caminhar, trabalhar na machamba, apanhar lenha ou carregar água, representam exercício. Se o trabalho duma pessoa não envolve muito exercício, pode arranjar-se um exercício, que não seja cansativo, por exemplo, andar 2 quilómetros por dia. A pessoa com o HIV deve ser encorajada a fazer exercício e a manter-se activa e continuar com as suas actividades diárias, desde que se sinta capaz de as fazer.

Evitar bebidas alcoólicas

Ø  A pessoa com o HIV deve evitar as bebidas alcoólicas. Os doentes em tratamento anti-retroviral (TARV) não devem consumir bebidas alcoólicas porque o álcool pode agravar os efeitos adversos dos medicamentos. Além disso, sob a influência do álcool, há mais tendência para praticar sexo sem protecção.

Deixar de fumar

Ø  O tabaco prejudica a saúde. Por isso, uma pessoa com o HIV que deixa de fumar, vai viver mais tempo, e com melhor qualidade de vida.

Repousar convenientemente

Ø  O corpo precisa de descanso extra: dormir 8 horas por noite; descansar sempre que se sentir cansado.

Manter boa higiene

Ø  Uma boa higiene pessoal e dos locais onde se cozinha e se come ajuda a prevenir doenças.

Prevenir a malária

Ø  Para prevenir a malária, usar sempre redes mosquiteiras.

Reduzir o stress (ansiedade)

Ø  Tentar descontrair-se o máximo possível. O stress pode afectar negativamente o sistema imunitário.

Evitar tomar medicamentos desnecessários

Ø  Os medicamentos podem ter efeitos adversos que pioram a saúde.

Atenção imediata às doenças

Ø  Quando começam a surgir sinais de doença, como febre ou tosse, o doente deve procurar tratamento imediato. A rápida atenção aos primeiros sinais de doença pode prevenir mais danos ao organismo.



Conclusão


A SIDA é um problema enorme. Embora possa ser esmagador, não devemos deixar que isso se torne numa desculpa para ficarmos deprimidos e não fazer nada. Enquanto não houver cura, e for mortal, há dois tipos de acção que a comunidade pode executar, sob o nosso estímulo e orientação. Podem ser de (1) prevenção, e de (2) atenuação. Embora a ajuda externa seja bem-vinda, não aparece espontaneamente.

Se a nossa comunidade se organizar e começar a ajudar-se a si própria, outras pessoas vão ver isso, e vão estar mais dispostos a ajudar também. Este documento, sozinho, não consegue ajudar-nos a definir uma estratégia para prevenir e atenuar os efeitos da SIDA. Mas tem ligações e faz referência a várias técnicas e princípios, explicados numa série de módulos.

Que cada um de nós:

Utilize-os.



Bibliografia

O Discurso da Prevenção da AIDS: frente às lógicas sexuais de casais sorodiscordantes: sobre normas e práticas. Physis: Revista de Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, n.19, v. 2, 349-369, 2009.

POLEJACK, L. Convivendo com a Diferença. Dinâmica Relacional de Casais Sorodiscordantes para o HIV/AIDS. Dissertação de Mestrado. UNB. Departamento de Psicologia, Brasília, 2001.

RACHID, Márcia & SCHECHTER, Mauro. Manual de HIV/AIDS. 8 ed. Rio de Janeiro. Revinter, 2005.


4 comentários:

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  2. O ótimo medicamento fitoterápico do Dr. imoloa é o remédio perfeito para o vírus HIV, eu fui diagnosticado com HIV por 8 anos e todos os dias estou sempre pesquisando, procurando uma maneira perfeita de me livrar dessa doença terrível, pois sempre soube que o que precisamos pois nossa saúde está bem aqui na terra. Assim, em minha pesquisa na internet, vi alguns testemunhos diferentes sobre como o Dr. imoloa conseguiu curar o HIV com seu poderoso remédio herbal. Decidi entrar em contato com este homem, entrei em contato com ele para obter o remédio herbal que recebi através do serviço de correio da DHL. E ele me guiou sobre como fazê-lo. Pedi-lhe soluções e bebi o remédio herbal por boas duas semanas. e então ele me instruiu a ir verificar o que eu fiz. eis que eu era (VIH NEGATIVO) .Obrigado a Deus pelo dr imoloa usou seu poderoso remédio herbal para me curar. ele também tem cura para doenças como: doença de parkison, câncer vaginal, epilepsia, Transtornos de Ansiedade, Doença Autoimune, Dor nas costas, entorse nas costas, Transtorno bipolar, Tumor cerebral, maligno, Bruxismo, Bulimia, Doença do disco cervical, doença cardiovascular, Neoplasias crônicas doença respiratória, distúrbio mental e comportamental, fibrose cística, hipertensão, diabetes, asma, artrite inflamatória auto-imune mediada. doença renal crônica, doença inflamatória articular, dor nas costas, impotência, espectro de álcool feta, Transtorno Distímico, Eczema, câncer de pele, tuberculose, Síndrome da Fadiga Crônica, constipação, doença inflamatória intestinal, câncer ósseo, câncer de pulmão, úlcera na boca, câncer de boca, corpo dor, febre, hepatite ABC, sífilis, diarréia, doença de Huntington, acne nas costas, insuficiência renal crônica, doença de addison, dor crônica, doença de Crohn, fibrose cística, fibromialgia, doença inflamatória intestinal, doença fúngica das unhas, doença de Lyme, doença de Celia, linfoma , Depressão Maior, Melanoma Maligno, Mania, Melorreostose, Doença de Meniere, Mucopolissacaridose, Esclerose Múltipla, Distrofia Muscular, Artrite Reumatóide, Artrite Reumatóide, Doença de Alzheimer - drimolaherbalmademedicine@gmail.com / call ou {whatssapp. +2347081986098

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  3. Tudo graças a este grande médico herbal que me curou de (DOENÇA DO LÚPUS), seu nome é dr imoloa. Sofri com doença lúpica há mais de 8 anos com dores como: articulações, erupção cutânea, dor no peito, articulações inchadas e muito mais. Os medicamentos anti-inflamatórios não puderam me curar até eu ler sobre a recomendação dele. Há dois meses, entrei em contato com ele pelo endereço de e-mail. drimolaherbalmademedicine@gmail.com. e ele me enviou o tratamento à base de plantas através do serviço de correio da DHL e me instruiu sobre como tomá-lo por duas semanas. depois disso, e fui confirmado curado e livre no hospital depois de tomar seus poderosos remédios à base de plantas Você também pode ser curado com ele, se estiver interessado, ele também usa seu poderoso remédio para curar ervas como curar doenças como: doença de parkison, câncer vaginal, epilepsia, Transtornos de Ansiedade, Doença Auto-Imune, Dor nas Costas, Entorse nas Costas, Transtorno Bipolar, Tumor Cerebral, Maligno, Bruxismo, Bulimia, Doença do Disco Cervical, doença cardiovascular, Neoplasias, doença respiratória crônica, distúrbio mental e comportamental, Fibrose Cística, Hipertensão, Diabetes, Asma , Artrite inflamatória autoimune mediada. doença renal crônica, doença inflamatória articular, dor nas costas, impotência, espectro de álcool feta, Transtorno Distímico, Eczema, câncer de pele, tuberculose, Síndrome da Fadiga Crônica, constipação, doença inflamatória intestinal, câncer ósseo, câncer de pulmão, úlcera na boca, câncer de boca, corpo dor, febre, hepatite ABC, sífilis, diarréia, HIV / AIDS, doença de Huntington, acne nas costas, insuficiência renal crônica, doença de addison, dor crônica, doença de Crohn, fibrose cística, fibromialgia, doença inflamatória intestinal, doença fúngica das unhas, doença de Lyme, Doença de Célia, Linfoma, Depressão Maior, Melanoma Maligno, Mania, Melorreostose, Doença de Meniere, Mucopolissacaridose, Esclerose Múltipla, Distrofia Muscular, Artrite Reumatóide, Doença de Alzheimer Entre em contato com ele hoje e obtenha cura permanente. contate-o via ... email- drimolaherbalmademedicine@gmail.com / whatssapp- + 2347081986098.

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  4. I'm Trisha Nelson, from the USA. I contracted HIV 4 years ago, I was told by my doctor that there's no possible cure for HIV/AIDS. I started taking my ARVs, My CD4 was 77 and the viral load was 112,450. I did research on a herbal remedy and I saw Dr. James Herbal mixed medicine, also I saw a lot of testimonials about him on how he uses His strong herbal mix medicine to cure HIV/AIDS and other illnesses. I contacted him and told him my problems, He told me not to be worried anymore that I will benefit and get cured of his herbal medicine for HIV/Aids. I never doubted Him because I believed I will be cured as nature has the power to cure all kinds of sickness when herbal medicine is being used in the right proportions. He prepared his herbal drink and sent it to me through Speed post courier service, and I took it for 3 weeks morning and evening in a quantity he told me, after that, I went for a check-up, and I was cured of HIV. His herbal mix medicine has NO SIDE EFFECT AND EASY TO DRINK, there's no special diet when taking Dr. James herbal mix medicine. He told me he got cures for diseases like  Alzheimer's disease, Cancer, Bipolar disorder, Herpes, Hepatitis, Schizophrenia, Fibromyalgia. Dupuytren's disease, Neoplastic, Diabetes, Celiac disease, Cerebral Amyloid Antipathy, HPV, Weak Erection, Wart Remover. Ataxia, Arthritis, Amyotrophic Lateral Sclerosis, Adrenocortical carcinoma. Asthma, Allergic, Wart Remover, Melanoma, Parkinson, pectoral dermatitis, thyroid, HPV, ALS, KIDNEY DISEASES, SHINGLES. Pile, You can reach him on his Email address  @ drjamesherbalmix@gmail.com

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