INTRODUÇÃO
Falar de cognição é falar de
conhecimento; isto é: o conjunto de processos mentais que facilitam no
reconhecimento e compreensão de uma certa situação utilizando o raciocínio para
o aprendizado de determinados sistemas.
É sabido que a psicologia intervém
de forma ampla em várias áreas de investigação cognitiva, nomeadamente: a
percepção, memória, linguagem e o pensamento.
Neste contexto, abordaremos a
Intervenção Psicológica no Plano Cognitivo.
INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA NO PLANO COGNITIVO
Cognição é o ato ou
processo da aquisição do conhecimento que se dá
através da percepção, da atenção, memória, raciocínio, juízo, imaginação, pensamento e linguagem.
É o conjunto dos
processos mentais usados no pensamento na classificação,
reconhecimento e compreensão para o julgamento
através do raciocínio para o aprendizado de
determinados sistemas e soluções
de problemas.
De uma maneira mais simples, podemos
dizer que é a forma como o cérebro percebe,
aprende, recorda e pensa sobre toda informação captada através dos cinco sentidos.
Mas ela é mais do que simplesmente a
aquisição de conhecimento e consequentemente, a nossa melhor adaptação ao meio,
é também um mecanismo de conversão do que é captado para o nosso modo de ser
interno. Ela é um processo pelo qual o ser humano interage com os seus
semelhantes e com o meio em que vive, sem perder a sua identidade existencial.
Começa com a captação dos sentidos e
logo em seguida ocorre a percepção. É, portanto, um processo de conhecimento,
que tem como material a informação do meio em que vivemos e o que já está
registrado na nossa memória.
Assim, a psicologia intervém no plano cognitivo (dividido em inúmeras linhas de
diferentes pesquisas e algumas vezes discordantes entre si) estudando esses
aspectos, os processos de
aprendizagem e comportamentais para a
aquisição de conhecimento, estudando também os processos mentais que estão por
detrás do comportamento. É uma das
áreas de investigação que cobre diversos domínios, examinando questões sobre a memória, atenção, percepção,
representação de conhecimento, raciocínio, criatividade e resolução
de problemas (Almeida, Soares, & Ferreira, 1999; Bastos, 1993; Pinheiro,
2003).
‘‘Ela, abrange métodos específicos e não-específicos
(com relação aos transtornos mentais) que, com
base em comprovado saber específico sobre os diferentes transtornos e em
conhecimento psicológico a respeito da maneira como o indivíduo modifica seus pensamentos, emoções e comportamentos, têm por
fim uma melhora sistemática dos problemas tratados (cit. por
Pereira & Mota, 2005)’’.
Ao intervir na concepção de
conhecimento, raciocínio, etc. a psicologia usa técnicas com objectivos definidos
e operacionalizados nos diferentes níveis do comportamento e da experiência
pessoal e são guiadas tanto pelo diagnóstico específico do transtorno mental como por uma análise do problema individual (ou seja, uma descrição das
particularidades do paciente). Nesse contexto representa um papel importante
uma análise aprofundada dos factores de vulnerabilidade (predisposições), dos factores
desencadeadores e mantenedores do problema. A combinação dessas duas vias permite
atingir um relativo equilíbrio entre o método padronizado (determinado pelo
diagnóstico) e as características individuais do paciente que determinam a
análise do problema (Santos, 2001).
A percepção refere-se às funções que
permitem captar os estímulos do ambiente, para
posterior processamento de informação. O processamento cerebral depende
bastante das informações fornecidas pelas estruturas sensoriais, sendo estas a
base de nossa compreensão do mundo.
Existe uma grande quantidade de
pesquisas sobre os processos perceptivos na psicologia que são utilizadas para
compreender o comportamento. Um exemplo disso são os estudos sobre as ilusões,
especialmente as ilusões de óptica. A atenção também é
tópico de estudo relacionado ao processo cognitivo, embora vários autores a
considerem função derivada da consciência. Através da
atenção é possível que a mente seleccione os estímulos recebidos, dando prioridade
a uns enquanto outros são minimizados ou mesmo excluídos do processamento.
Da mesma forma, o reconhecimento de padrões depende de um nível básico de
processamento de informação. Os vários estímulos sensoriais recebidos do
ambiente são organizados de maneira activa por vários sistemas perceptivos do
cérebro, de maneira a constituir um padrão que faça sentido. Assim, muitas
vezes aquilo que chamamos de percepção não é o que os órgãos sensoriais
identificaram inicialmente, mas é uma organização, um arranjo que passa a fazer
um sentido para o cérebro.
A memória é a capacidade de
registrar, armazenar e evocar as informações recebidas e processadas pelo
organismo. Ela é provavelmente uma das funções mentais mais estudadas,
juntamente com a linguagem e a inteligência. Talvez isso se deva ao fato de que
é relativamente simples solicitar a memorização e recordação de informações
através das experiências.
A linguagem refere-se à
capacidade de receber, interpretar e emitir informações para o ambiente. Dentre os
temas estudados pela psicologia cognitiva, a linguagem é um dos
mais pesquisados, junto com a memória e a inteligência, porque é área de
interesse de várias ciências, como a antropologia, a sociologia, a filosofia e a comunicação.
Dentre as habilidades que
caracterizam a espécie humana, a linguagem tem sido
aquela mais apontada pela maioria dos autores. Através da linguagem,
conseguimos manipular de forma abstracta os símbolos linguísticos, permitindo
desta forma a troca de informações entre as pessoas.
A linguagem reflecte,
em boa medida, a capacidade de pensamento e abstracção,
embora seja uma função mental distinta do pensamento: uma pessoa
pode ter transtornos na linguagem (por
exemplo, uma afasia) e manter a
função do pensamento preservada, mas se tiver um transtorno de pensamento (como
pode ocorrer, por exemplo na esquizofrenia), a linguagem será mais ou
menos prejudicada.
A habilidade linguística é
desenvolvida de forma integrada com os processos cognitivos.
O pensamento é a capacidade de
compreender, formar e organizar conceitos, representando-os na mente. Diz
respeito à habilidade em manipular conceitos mentalmente, estabelecendo
relações entre eles ligando-os e confrontando-os com elementos oriundos de outras
funções mentais (percepção, memória, linguagem, afecto, atenção, etc.) e
criando outras representações (novos pensamentos).
Ao contrário do que muitas pessoas
acreditam, o pensamento não é uma habilidade cognitiva exclusiva da espécie
humana.
Pode-se dizer que os animais, como
um todo (excepção feita aos que não possuem sistema nervoso como as esponjas e, talvez,
dos cnidários), possuem
algum tipo de estruturação de pensamento (compreendido no sentido lato, ou
seja, a capacidade de processar informação através de um sistema nervoso
organizado), mas obviamente sem ter o nível de complexidade alcançado pelos
seres humanos.
O pensamento está geralmente
associado com:
Ø Formação de
conceitos;
Ø Julgamento e
tomada de decisão.
Intervenção Educativa
Muitos são os autores que,
preocupados com a acção educativa na escola, costumam arrolar os possíveis
projectos de intervenção como, por exemplo, recepção e acolhimento dos novos
alunos, orientação de estudos, orientação sexual e orientação profissional. A
despeito do indiscutível mérito de tais produções, pouco se tem dito a respeito
do significado das intervenções no contexto da história do sujeito e da
progressão da vida estudantil. Com o propósito de aprofundar o debate acerca
das relações entre a educação e a escola e assim, contribuir para a compreensão
dos desafios que a escola de hoje nos impõe, o presente artigo pretende situar
momentos de intervenção educativa concebidos à luz dos princípios e
referenciais apontados.
No plano cognitivo, tanto o processo
de aprendizagem como a disponibilidade para a realização de tarefas específicas
são afectadas por diferentes aspectos, a história de escolaridade, vivida a
longo prazo, deixa profundas marcas na valoração dos campos do saber ou na
constituição do autoconceito académico, factores determinantes para a
compreensão do modo como o sujeito se lança à busca do conhecimento.*
* ‘‘Há que se considerar o contexto imediato, cuja força
circunstancial pode, na prática, reverter um quadro de referências, gostos e
disponibilidades há muito tempo cristalizadas (Colello,
1997)’’.
O ingresso no Ensino Fundamental
marca, definitivamente, o vínculo com a vida estudantil. Mais do que aprender
determinados conteúdos, o aluno enfrenta o desafio de se adaptar à vida escolar
e à dinâmica de estudo, colocando-se disponível ao conhecimento. Nesse sentido,
é lamentável constatar que, ao longo dos anos de escolaridade, muitas crianças
que ingressaram no ensino primário curiosas e interessadas chegam ao final do
curso como portadoras de uma vasta carga de conhecimentos e habilidades, mas,
infelizmente, sem a disposição de seguir seus estudos ou interessar-se pelo
ensino.
COGNIÇÃO SEGUNDO
VÁRIAS TEORIAS DE APRENDIZAGEM
À medida
que o ser se situa no mundo, estabelece relações de significação, isto é,
atribui significados à realidade em que se encontra. Esses significados são
pontos de partida para a atribuição de outros, ou seja, os primeiros
significados aprendidos dão base para a aprendizagem de novos.
O
cognitivismo preocupa-se com o processo de compreensão, transformação,
armazenamento e utilização das informações, no plano da cognição.
Os
comportamentos são mantidos por processos cerebrais centrais, como atenção e memória,
sendo que estes obviamente mantém uma relação de ligação com o sistema
comportamental da pessoa.
Segundo
essa teoria o método de apresentação do problema permite que uma estrutura
percentual leia o insight, ou seja, a
compreensão interna das relações essenciais do caso em questão naquele momento.
Exemplo: quando montamos um quebra-cabeça identificamos o lugar de uma peça sem
termos feito tentativas anteriormente.
Dentro da teoria Cognitivista há duas
vertentes:
Ø
Aprendizagem
Mecânica;
Ø
Aprendizagem
Significativa.
Aprendizagem
Mecânica é aquela que encontra pouca ou nenhuma informação prévia na Estrutura
Cognitiva a qual possa se relacionar, sendo então armazenada de maneira
arbitrária. O conhecimento adquirido fica distribuído na estrutura cognitiva,
sem se ligar a conceitos específicos. Exemplo:
Alguém que não sabe francês, pode saber uma poesia, sem entender seu
significado.
Processa-se
quando um novo conteúdo (idéias ou informações) relaciona-se com conceitos
relevantes, claros e disponíveis na estrutura cognitiva e é assimilado por ela.
Esses conceitos disponíveis são pontos de ancoragem para a aprendizagem.
O subsunsor é uma estrutura específica
ao qual uma nova informação pode se integrar ao cérebro humano, que é altamente
organizado e detentor de uma hierarquia conceitual que armazena experiências
prévias do aprendiz. Exemplo: Na física, o professor sempre trabalha inicialmente
com noções de energia e eletricidade, para depois desenvolver outros conteúdos
que pressupõem compreensão desses.
Cognição Segundo Piaget
Embora Piaget não enfatize o conceito de aprendizagem em
sua teoria cognitiva e sim faça uma teoria de desenvolvimento mental, é
possível entender que sua contribuição à aprendizagem ocorra quando ele fala
sobre “aumento do conhecimento”e como isto ocorre:
“Só há aprendizagem (aumento de conhecimento) quando o esquema de
assimilação sofre acomodação”. (Moreira, 1999:102).
Psicogênese
do conhecimento: o conhecimento é resultado de interações entre o sujeito e o
objeto e pela assimilação dos
objetos aos esquemas do indivíduo
O
conhecimento, além de ser construído pela associação entre objeto, é também dado
pela assimilação dos objetos aos esquemas do indivíduo.
O sujeito (que conhece,
cognoscente) é ativo.
A capacidade do sujeito de
conhecer e compreender o mundo é decorrente de esquemas de Assimilação e
Acomodação.
Na assimilação o sujeito, por exemplo,
se agita, suga, reúne, classifica, estabelece relações, e esses esquemas
se alteram como resultado da maturação biológica, de experiências, trocas
interpessoais e transmissões culturais.
A acomodação seria um mecanismo de
ampliação que o sujeito elabora a partir da assimilação.
Quando se
estabelece a relação do sujeito conhecedor e do objeto conhecido,
articulando-se assimilações e acomodações, conclui-se o processo de adaptação e esse movimento todo é
promovido pela equilibração.
A equilibração é o conceito central na teoria construtivista.
A teoria
de Piaget analisa o desenvolvimento humano desde a sua gênese e o
desenvolvimento seria uma passagem de um estágio de menor equilíbrio para
outro.
Para Piaget os
estágios e períodos do desenvolvimento caracterizam as diferentes maneiras do
indivíduo interagir com a realidade, ou seja, de organizar seus conhecimentos
visando sua adaptação, constituindo-se na modificação progressiva dos esquemas
de assimilação. Os estágios evoluem como uma espiral, de modo que cada estágio
engloba o anterior e o amplia. Piaget não define idades rígidas para os
estágios, mas sim que estes se apresentam em uma seqüência constante.
Estágio sensorio-motor, mais ou menos de 0 a 2 anos: a atividade intelectual da
criança é de natureza sensorial e motora. A principal característica desse
período é a ausência da função semiótica, isto é, a criança não representa
mentalmente os objetos. Sua ação é direta sobre eles. Essas atividades serão o
fundamento da atividade intelectual futura. A estimulação ambiental interferirá
na passagem de um estágio para o outro.
Estágio pré-operacional,
mais ou menos de 4 a 6 anos: (Biaggio
destaca que em algumas obras Piaget engloba o estágio pré-operacional como um
subestágio do estágio de operações concretas): a criança desenvolve a
capacidade simbólica; "já não depende unicamente de suas sensações, de
seus movimentos, mas já distingue um significador
(imagem, palavra ou símbolo) daquilo que ele significa (o objeto
ausente), o significado".
Para a educação é importante ressaltar o caráter lúdico do pensamento simbólico
(conferir em
Leitura Complementar ).
Este período
caracteriza-se: pelo egocentrismo: isto é, a criança ainda não se mostra capaz
de colocar-se na perspectiva do outro, o pensamento pré-operacional é estático
e rígido, a criança capta estados momentâneos, sem juntá-los em um todo; pelo
desequilíbrio: há uma predominância de acomodações e não das assimilações; pela
irreversibilidade: a criança parece incapaz de compreender a existência de
fenômenos reversíveis, isto é, que se fizermos certas transformações, somos
capazes de restaurá-las, fazendo voltar ao estágio original, como por exemplo,
a água que se transforma em gelo e aquecendo-se volta à forma original.
Estágio das operações concretas, mais ou
menos dos 7 aos 11 anos: a criança já possui uma organização mental
integrada, os sistemas de ação reúnem-se em todos integrados. Piaget fala em
operações de pensamento ao invés de ações. É capaz de ver a totalidade de
diferentes ângulos. Conclui e consolida as conservações do número, da
substância e do peso. Apesar de ainda trabalhar com objetos, agora
representados, sua flexibilidade de pensamento permite um sem número de
aprendizagens.
Estágio das operações formais,
mais ou menos dos 12 anos em diante: ocorre o
desenvolvimento das operações de raciocínio abstrato. A criança se liberta
inteiramente do objeto, inclusive o representado, operando agora com a forma
(em contraposição a conteúdo), situando o real em um conjunto de
transformações. A grande novidade do nível das operações formais é que o
sujeito torna-se capaz de raciocinar corretamente sobre proposições em que não
acredita, ou que ainda não acredita, que ainda considera puras hipóteses. É
capaz de inferir as conseqüências.Tem início os processos de pensamento
hipotético-dedutivos.
Para Piaget a aprendizagem depende do estágio de desenvolvimento
do sujeito e a
educação ocorre com base nos pressupostos da equilibração constante.
As atividades principais
seriam: jogos de pensamento para o corpo e sentidos, jogos de pensamento
lógico, atividades sociais para o pensamento (teatro, excursões), ler e
escrever, aritmética, ciência, arte e ofícios, música e educação física.
No plano da informática: tem contribuído para
modelagens computacionais na área de IA em educação, desenvolvimento de
linguagens de programação e outras modalidades de ensino auxiliado por
computador com orientação construtivista.
FORMAS DE INTERVENÇÃO NO PLANO COGNITIVO (AULA)
Cognição diz respeito à maneira como
as pessoas pensam, processam, compreendem a informação, e procedem para
resolver problemas. Cognição geral está ligada ao nível de inteligência de uma
pessoa. O desenvolvimento cognitivo começa na infância e continua durante toda
a infância. Crianças em idade escolar são muitas vezes avaliadas por
professores que podem iniciar o processo de intervenção, se as capacidades
cognitivas de uma criança não estão se desenvolvendo normalmente.
Preocupações
e Identificação
Problemas de
desenvolvimento cognitivo são muitas vezes inicialmente detectados por um
professor. Usando as informações sobre os estágios do desenvolvimento cognitivo
de uma criança, ao longo do tempo, os professores podem dizer se uma criança
pode ter problemas de desenvolvimento cognitivo. O psicólogo da escola, com a
permissão dos pais da criança, pode realizar uma avaliação utilizando um teste
de QI. Escalas do Wechsler é provavelmente mais utilizada para as crianças em
idade escolar, uma vez que é usado com crianças a partir dos 4 anos idade.
Ajudando
as Crianças
Uma vez que um cognitivo problema de
desenvolvimento é identificado, o psicólogo da escola sugere um Plano Educativo
Individual (PEI). Como o nome sugere, o IEP é um plano individualizado para dar
à criança uma educação mais personalizada para atende as suas necessidades. O
IEP é constituído por áreas específicas que precisam ser abordadas no âmbito da
educação e as medidas que serão tomadas para resolver os problemas da criança.
Com base no progresso, as actualizações são feitas para o IEP.
Educando
Crianças
Dependendo da gravidade do problema
cognitivo, a criança pode ficar em uma regular definição de classe com as
crianças sem problemas de desenvolvimento, ou ser colocado em uma sala de aula
de educação especial com outras pessoas que também têm problemas de
desenvolvimento. Se a criança permanece em um ambiente normal, ela pode
encontrar-se com um especialista em momentos específicos a cada semana para
tratar de questões apontadas dentro do IEP. Em um cenário de educação especial,
pode ser utilizada uma abordagem de grupo.
Usando Team Work
(Trabalho em Grupo)
Intervenções cognitivas de
desenvolvimento em sala de aula são obrigados por lei a ter uma equipe de
pessoas que participam no IEP de uma criança. Alguns membros da equipe incluem
pais, professores, um indivíduo que pode interpretar o que os resultados da avaliação
da criança, significa um sistema representativo escola e do aluno, se for o
caso. Alguns serviços que podem ser cobertos em um IEP são os serviços médicos,
aconselhamento dos pais e formação, serviços psicológicos e serviços de
assistência social na escola.
CONCLUSÃO
Com o desenrolar do nosso trabalho,
podemos concluir que cognição é a forma como o cérebro capta, memoriza, recorda
e pensa sobre toda informação captada através dos cinco sentidos.
Os estímulos sensoriais recebidos do
ambiente são organizados de maneira activa por vários sistemas perceptivos que
o cérebro recebe de maneira a constituir um padrão que faça sentido.
De salientar também que esta intervenção psicológica
no plano cognitivo, é importante porque valoriza os campos do saber a fim de
constituir um autoconceito académico e que a contribuição de Jean Piaget é
inegável, até para aqueles que consideram a Teoria Cognitiva insuficiente para
explicar como o desenvolvimento e a aprendizagem acontecem.
.
BIBLIOGRAFIA
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