terça-feira, 24 de junho de 2014

Discriminação



Discriminação
Discriminar significa fazer uma distinção. Existem diversos significados para a palavra, incluindo a discriminação estatística ou a actividade de um circuito chamado discriminador. O significado mais comum, no entanto, tem a ver com a discriminação sociológica.
A discriminação refere-se a atitudes que prejudicam os sujeitos pertencentes a determinados grupos sociais e resulta de processos sociais que molestam os membros desses grupos.
O género, a etnia, a raça, a nacionalidade, a religião têm sido ao longo da História algumas das categorias relativamente às quais se verificou discriminação*
. A discriminação comporta uma diferenciação injusta e arbitrária que tem na sua base a crença de que os indivíduos pertencentes a determinadas categorias têm maior probabilidade de possuir características indesejáveis.
*     Discrimina-se, ainda, por doença, orientação sexual, aparência, e por uma série de outros motivos, que nada têm a ver com os requisitos necessários ao efectivo desempenho da função oferecida. O ato discriminatório pode estar consubstanciado, também, na exigência de certidões pessoais ou de exames médicos dos candidatos a emprego.
A discriminação pode ser:
Ø  Directa ou;
Ø  Indirecta.
A discriminação directa refere-se ao tratamento menos favorável a alguém com base na sua pertença a um determinado grupo.
A discriminação indirecta refere-se às situações em que, apesar de não se verificar uma discriminação formal, são aplicadas condições ou requisitos que se sabe à partida não serem possuídos pela grande maioria dos elementos do grupo que se quer discriminar.
No século XX, grande número de países passou a prever na sua legislação a ilegalidade da discriminação, não só de tipo directo mas também indirecto, precisamente para operacionalizar o reconhecimento de princípios básicos de igualdade.
Fato é que um ser humano continua julgando outro ser humano, levianamente, não por suas atitudes ou pela nobreza de seus ideais, mas por sua cor, pelo fato de ter nascido com a pele menos escura ou mais escura, pertencendo ou não a uma suposta “raça”.
De igual modo, nota-se, também, que a população indígena enfrenta preconceitos, não propriamente por conta da cor de sua pele, mas, especialmente, por conta de seus hábitos, tido como arcaicos, subdesenvolvidos.
Em comum, constata-se, historicamente, que os negros e os índios sofreram explorações de toda sorte. Em virtude disso, políticas de afirmação vêm sendo implantadas, no intuito de compensar atrocidades no passado cometidas pelo “homem branco”. Surgem, com isso, discussões jurídicas infindavelmente polémicas, envolvendo a diferenciação de seres humanos, por motivo de origem, de raça, ou de cor, e seus respectivos direitos.
Como acabar com a discriminação
Mesmo com as regras em vigor, muitas pessoas ainda são vítimas da discriminação. Há muitos jeitos de acabar com a discriminação. Ensinar os funcionários e alunos e/ou (a população em geral) sobre discriminação através de reuniões e aulas é um jeito muito poderoso de eliminá-la.
Pode-se também, presentar palestras e convidar palestrantes para falar sobre os efeitos negativos, a curto e longo prazo, no ambiente de trabalho ou escolar. Agendar reuniões anuais ou mensais para funcionários, sendo que as anuais devem durar até uma hora, tratando sobre várias formas de discriminação, enquanto que as mensais devem ser mais curtas, apenas lembrando que a discriminação não é tolerada.
Escolas podem trazer palestrantes que foram vítimas de discriminação. Mas porquê pessoas que passaram por isso? Isto porque elas podem dividir com os alunos o porquê da discriminação ser errada e como ela pode ser evitada. Avaliar o progresso desse combate. Verificar se houve uma diminuição no trabalho ou nas queixas na escola sobre discriminação, através do departamento de recursos humanos ou da directoria. Distribuir relatórios após reuniões ou palestras para ver se houve um impacto positivo entre os funcionários e alunos.
Juntar-se à batalha contra a discriminação de muitas organizações que lutam contra ela juntas. Podemos nos juntar ao que mais se adequa à nossa personalidade. Por exemplo, se a discriminação racial é algo com o qual nós temos que lidar, juntemo-nos então àqueles que têm o mesmo problema. Juntos, o conhecimento pode ser espalhado para ajudar a acabar com esse problema. Esses grupos podem realizar palestras em bibliotecas públicas ou escolas para ensinar os efeitos negativos da discriminação. Eventos como estes irão servir para mostrar que todos têm direito à igualdade.



Conclusão
Com base na matéria apresentada chegou-se a concluir que discriminação refere-se a atitudes que prejudicam os sujeitos pertencentes a determinados grupos sociais e resulta de processos sociais que molestam os membros desses grupos.
Um dos meios para acabar com a discriminação é ensinar os funcionários e alunos, etc. sobre a discriminação através de reuniões e aulas, etc.

Sem comentários:

Enviar um comentário