Discriminação
Discriminar significa fazer uma distinção. Existem diversos significados para a palavra, incluindo
a discriminação estatística ou a actividade de um circuito
chamado discriminador. O
significado mais comum, no entanto, tem a ver com a discriminação sociológica.
A discriminação refere-se a atitudes
que prejudicam os sujeitos pertencentes a determinados grupos sociais e resulta
de processos sociais que molestam os membros desses grupos.
O género, a etnia, a raça, a
nacionalidade, a religião têm sido ao longo da História algumas das categorias
relativamente às quais se verificou discriminação*
.
A discriminação comporta uma diferenciação injusta e arbitrária que tem na sua
base a crença de que os indivíduos pertencentes a determinadas categorias têm
maior probabilidade de possuir características indesejáveis.
* Discrimina-se, ainda, por doença, orientação sexual, aparência, e por uma
série de outros motivos, que nada têm a ver com os requisitos necessários ao efectivo
desempenho da função oferecida. O ato discriminatório pode estar
consubstanciado, também, na exigência de certidões pessoais ou de exames
médicos dos candidatos a emprego.
A discriminação pode ser:
Ø Directa ou;
Ø Indirecta.
A discriminação directa refere-se ao tratamento menos favorável a
alguém com base na sua pertença a um determinado grupo.
A discriminação indirecta refere-se às situações em que, apesar de
não se verificar uma discriminação formal, são aplicadas condições ou
requisitos que se sabe à partida não serem possuídos pela grande maioria dos
elementos do grupo que se quer discriminar.
No século XX, grande número de
países passou a prever na sua legislação a ilegalidade da discriminação, não só
de tipo directo mas também indirecto, precisamente para operacionalizar o
reconhecimento de princípios básicos de igualdade.
Fato
é que um ser humano continua julgando outro ser humano, levianamente, não por
suas atitudes ou pela nobreza de seus ideais, mas por sua cor, pelo fato de ter
nascido com a pele menos escura ou mais escura, pertencendo ou não a uma
suposta “raça”.
De
igual modo, nota-se, também, que a população indígena enfrenta preconceitos,
não propriamente por conta da cor de sua pele, mas, especialmente, por conta de
seus hábitos, tido como arcaicos, subdesenvolvidos.
Em
comum, constata-se, historicamente, que os negros e os índios sofreram explorações
de toda sorte. Em virtude disso, políticas de afirmação vêm sendo implantadas,
no intuito de compensar atrocidades no passado cometidas pelo “homem branco”.
Surgem, com isso, discussões jurídicas infindavelmente polémicas, envolvendo a
diferenciação de seres humanos, por motivo de origem, de raça, ou de cor, e
seus respectivos direitos.
Como acabar com a discriminação
Mesmo com as regras em vigor, muitas pessoas ainda são
vítimas da discriminação. Há muitos jeitos de acabar com a discriminação.
Ensinar os funcionários e alunos e/ou (a população em geral) sobre
discriminação através de reuniões e aulas é um jeito muito poderoso de
eliminá-la.
Pode-se também, presentar palestras
e convidar palestrantes para falar sobre os efeitos negativos, a
curto e longo prazo, no ambiente de trabalho ou escolar. Agendar reuniões
anuais ou mensais para funcionários, sendo que as anuais devem durar até uma
hora, tratando sobre várias formas de discriminação, enquanto que as mensais
devem ser mais curtas, apenas lembrando que a discriminação não é tolerada.
Escolas podem trazer palestrantes
que foram vítimas de discriminação. Mas porquê pessoas que passaram por isso?
Isto porque elas podem dividir com os alunos o porquê da discriminação ser
errada e como ela pode ser evitada. Avaliar o progresso desse combate. Verificar
se houve uma diminuição no trabalho ou nas queixas na escola sobre
discriminação, através do departamento de recursos humanos ou da directoria.
Distribuir relatórios após reuniões ou palestras para ver se houve um impacto
positivo entre os funcionários e alunos.
Juntar-se à batalha contra a
discriminação de muitas organizações que lutam contra ela juntas. Podemos nos
juntar ao que mais se adequa à nossa personalidade. Por exemplo, se a
discriminação racial é algo com o qual nós temos que lidar, juntemo-nos então àqueles
que têm o mesmo problema. Juntos, o conhecimento pode ser espalhado para ajudar
a acabar com esse problema. Esses grupos podem realizar palestras em
bibliotecas públicas ou escolas para ensinar os efeitos negativos da
discriminação. Eventos como estes irão servir para mostrar que todos têm
direito à igualdade.
Conclusão
Com base na matéria apresentada
chegou-se a concluir que discriminação refere-se a atitudes que prejudicam os
sujeitos pertencentes a determinados grupos sociais e resulta de processos
sociais que molestam os membros desses grupos.
Um dos meios para acabar com a
discriminação é ensinar os funcionários e alunos, etc. sobre a discriminação
através de reuniões e aulas, etc.
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